País entra no epicentro da inovação com tecnologias da plataforma Bio-Hybrid de última geração
O próximo investimento histórico da Stellantis no Brasil marca um marco significativo na evolução do mercado automotivo.
A Stellantis, uma das gigantes da indústria automotiva, confirmou planos para realizar um dos maiores investimentos na história do mercado automotivo brasileiro durante o ano de 2024. Carlos Kitagawa, CFO do grupo para a América Latina, revelou a notícia durante um recente congresso organizado pela AutoData, adiantando que os detalhes do ambicioso plano serão divulgados em breve.
Veja aqui um vídeo com um breve resumo de cada um dos sistemas
Investimento estratégico no Brasil: Compromisso com o crescimento global
Segundo Kitagawa, a Stellantis considera o Brasil como um componente estratégico em seu projeto de crescimento global. A empresa está prestes a anunciar o maior investimento na indústria automotiva brasileira, destacando seu foco no processo de descarbonização como parte integral desse compromisso.
A estratégia da Stellantis não se concentra apenas na inovação de produtos, mas também na otimização de suas operações. A plataforma Bio-Hybrid será implementada em todas as fábricas de produção da empresa no Brasil, incluindo Porto Real (RJ), Betim (MG) e Goiana (PE). Isso assegura uma produção eficiente e consistente com os padrões globais de sustentabilidade.
Plataforma Bio-Hybrid: Inovação no centro do novo ciclo e revolução no mercado brasileiro a partir de 2024
Dentro das novidades do próximo ciclo, a Stellantis revelou seu foco na plataforma Bio-Hybrid. Esta arquitetura versátil estará presente em modelos de diversas marcas do grupo e será compatível com motorizações térmicas, híbridas e elétricas. A escolha desta plataforma demonstra a visão da Stellantis em relação à sustentabilidade e à adaptabilidade às demandas do mercado brasileiro.
A Stellantis confirmou que a plataforma Bio-Hybrid será introduzida nos modelos vendidos no Brasil a partir de 2024. Esta iniciativa incluirá três tipos de hibridização: híbrido suave (MHEV), híbrido convencional (HEV) e híbrido plug-in (PHEV). O objetivo ambicioso é descarbonizar completamente a operação global da Stellantis até 2038, com um compromisso específico para o Brasil de eletrificar pelo menos 20% do portfólio nacional até 2030.
Evolução híbrida: Impacto no consumidor brasileiro
Embora ainda não confirmado oficialmente, tudo indica que o sistema híbrido suave (MHEV) será a primeira opção disponível no mercado brasileiro. Esse sistema, que utiliza um pequeno gerador elétrico para carregar uma bateria auxiliar, promete uma economia significativa de combustível, variando entre 10% e 20%. Esta opção não apenas beneficia o desempenho, mas também contribui para a sustentabilidade ambiental.
Os outros dois conjuntos, híbrido convencional (HEV) e híbrido plug-in (PHEV), oferecem uma gama mais ampla de opções. Ambos combinam o motor de combustão tradicional com motores elétricos e baterias. O PHEV, em particular, permite recarga plug-in para estender a autonomia, proporcionando um modo de condução totalmente elétrico. Este enfoque diversificado busca atender às necessidades e preferências do consumidor brasileiro.
Stellantis: compromisso ambiental e eletrificação nacional
O compromisso da Stellantis com a descarbonização e eletrificação reflete-se em sua meta de ter pelo menos 20% de seu portfólio nacional eletrificado até 2030. Esse compromisso não apenas responde às demandas do mercado global, mas também posiciona a Stellantis como líder na transição para veículos mais sustentáveis no Brasil.
A adoção da plataforma Bio-Hybrid e a diversificação de opções híbridas e elétricas demonstram o compromisso da Stellantis com a inovação e a sustentabilidade. Os consumidores brasileiros podem antecipar não apenas veículos tecnologicamente avançados, mas também contribuir ativamente para a redução da pegada de carbono. A Stellantis se posiciona como pioneira na transformação em direção a um futuro automotivo mais limpo e eficiente no Brasil.
Fonte: CPG – Click Petróleo e Gás