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Quantidade de empresas de reparos por colisão em desaceleração

Sinal amarelo para a cadeia de valor de seguros de autos

No período compreendido de 2013 a 2021 a quantidade de empresas na atividade econômica de reparos por colisão manteve uma média de *12.570 estabelecimentos no Brasil, fortemente ancorada pela compra de serviços das cias seguradoras, mantendo processos e tecnologias de alto valor agregado para este tipo de atendimento.

No entanto nos anos de 2022 e 2023 o cenário tem apresentado um viés de desaceleração com uma média de *10.598 estabelecimentos no país, onde podemos exercitar alguns fatores que podem ter influenciado.

O primeiro fator a ser considerado é a queda nos licenciamentos da categoria automóveis novos, onde em 2013 apresentou **3.040.783 unidades, enquanto no ano de 2023 o volume caiu drasticamente para **1.721.400 unidades, o que diminui a comercialização de prêmios de seguros, consequentemente o volume de sinistralidade.

O segundo está sendo a concentração das empresas de seguros de autos com quantidade que não atinge a casa dos dois dígitos, muito diferente se compararmos com o ano de 2013 para trás onde havia mais competição devido existirem mais cias seguradoras operando nesta carteira, resultando na contramão da expansão de uma rede referenciada e impactando também oficinas não referenciadas.

Não menos importante e talvez o que difere dos primeiros pontos onde se constatam situações normais de mercado, é que esta cadeia de valor basicamente comandada pelas seguradoras não estruturou uma modelagem de negócio cooperado entre os elos que o formam, como o setor de defensores agrícolas por exemplo, assim como outras cadeias de valor, cujo suporte objetiva manter sua base de fornecedores competitivas e preparadas para eventuais impactos mercadológicos e em crescimento igualmente seus resultados.

Os investimentos realizados pelas maiorias das seguradoras foram destinados a tecnologias de controles de sua própria operação, não considerando uma integração entre seus elos, seja ele oficinas, corretores, fornecedores de autopeças, etc. , o que pode estar impactando esta redução de empresas para este tipo de atendimento, pois os serviços particulares tem se mostrado mais rentáveis, enquanto que de forma displicente as segurados arrocharam a lucratividade das oficinas através do fornecimento de autopeças, potencializaram acordos diretos de sinistros com os terceiros e permitiram a concentração de algumas empresas do elo dentro da cadeia de valor, aumentando seus custos e resultando um futuro incerto para todos os envolvidos.

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