A Associação SINDIREPA BRASIL acompanha o movimento Right To Repair há praticamente duas décadas: inicialmente nos desdobramentos dos Estados Unidos e posteriormente na Europa.
Agora, com a chegada dos veículos telemáticos, ou seja, com conexões sem fio que proporcionam informações privilegiadas as montadoras, a preocupação das oficinas independentes está em não acessar as condições para diagnóstico e manutenção com produtividade e assertividade pela primeira vez, resultando em uma competição injusta com a rede de concessionárias, que por sua vez são estimuladas fortemente pelas montadoras a comercializarem autopeças junto as próprias oficinas independentes, o que mostra o antagonismo desta novela.
O Sindirepa Brasil, seguindo o caminho das entidades parcerias da Argentina (FAATRA) e Uruguay (CTMA), deverá buscar parlamentares para que possam entender este polêmico assunto, que em nenhum momento é tratado pelo Governo Federal em seus programas automotivos, mesmo com legislações ambientais severas do país que sinalizam a facilidade na liberação destas informações.
Outro ponto de destaque é a relutância de montadoras como a FIAT e GM, que são fortes interessadas em vender peças junto as oficinas, em ingressar no catálogo eletrônico de autopeças internacional PARTSLINK24, cuja informação é simples e vital para que as oficinas acessem para a compra certa do componente. Situação estranha, pois todas as outras montadoras atuantes no pós-vendas já estão presentes e se relacionando muito com bem com o setor.
Não obstante e inovador neste movimento é que o Brasil abrirá a mesma frente com as companias de Seguros, que por um lado buscam igualmente o setor a liberdade de oficializar as peças dos fornecedores como originais em resposta à lesgislação de propriedade industrial no que tange ao design, mas por outro lado esmagam as micro e pequenas oficinas, ingressando fortemente na compra de autopeças e mitigando sua relação com as próprias concessionárias e sinalizando partir para outros balcões comerciais.
